Confira abaixo uma crítica Francesa sobre o filme Welcome To The Rileys.
Um diretor de filmes já apresentado e confidencial em 1999, Guns 1748, e numerosos videoclipes do Radiohead, U2, REM e Cypress Hill, esse é um cineasta que gasta seu tempo se impondo a ele mesmo e fazendo um nome no cinema como o do seu pai ou do seu tio. As coisas poderiam ser aceleradas com ‘Welcome to the Rileys,’ de Jake Scott, apresentado no Festival Sundance e Deauville deste ano, o que prova ser uma surpresa muito agradável. Artista da imagem, Jake Scott é um ótimo diretor de atores, cercado por um elenco que alterna certos valores e revelações. E mesmo se o mínimo esperado de James Gandolfini é a excelência de sempre, nós não esperamos muito de Kristen Stewart, nos excelentes ‘Na Natureza Selvagem’ ou ‘The Runaways’, mas monótona demais na trilogia de Crepúsculo.
E ela prova isso aqui com algum talento – mesmo se for difícil, largar sua aparência de adolescente revoltada – ela pode facilmente negociar o resto de sua carreira, uma vez que a Saga de Vampiros termine e seja esquecida. ‘Welcome to the Rileys’ não revolucionou os filmes independentes dos Estados Unidos, mas oferece um drama sensível, realista, claramente visto, obviamente, mesmo se não necessariamente notável nos papéis.
‘Welcome to the Rileys’ é construído sobre uma ideia de roteiro relativamente convencional, é difícil de um estranho controlar o comportamento que vai permitir um casal totalmente à deriva o encontro, mais difícil do que antes. Um rápido entendimento é que essa é uma questão de luto impossível pela perda de uma filha, o tipo de acontecimento que tumultua a vida e pode fazer da vida um inferno para um casal. Há algo pior que a perda do fruto do amor? Difícil dizer, mas esse é o principal tema desenvolvido em ‘Welcome to the Rileys’. Essa é a história de um casal no fundo do buraco, e que não tem uma solução para restabelecer o equilíbrio. Depressão, adultério, mentiras, essas são as saídas da família Riley. Raios de sol ilusórios, tanto que, o único caminho é fugir. Uma tragédia inesperada, cruel, precipitada: Doug Riley tem que ir para longe de sua esposa, longe das memórias de sua filha, falecida tão cedo. E é um improvável encontro que dará a ele o gosto pela vida, um padrão de redenção visto e revisto, eficiente, mas carente de originalidade.
Se posteriormente parece já conhecê-la, ele faz com que o jogo seja levado pela sobriedade da construção. A emoção nunca é demais, ela fica frequentemente ausente. Mas ainda em algumas cenas antes de Commons, Jake Scott tem êxito, graças a seus excelentes atores, dá origem a um filme totalmente natural e, portanto, extremamente poderoso. Um momento de isolamento em uma garagem iluminada por uma luz de um isqueiro e um cigarro, um encontro em um clube de strip, especialmente uma ordem de reuniões abertas ao tumulto urbano tão cheio de significado e esperança que ela nos leva à coragem. Mas, mais tarde, o mergulho de ‘Welcome to the Rileys’ em algo bastante plano, não necessariamente ruim, mas nenhum alívio verdadeiro. Você nunca é surpreendido, e essa não é a conclusão certa que vai mudar a situação. Isso nos diz que o filme está feito por suas atuações, incríveis o tempo todo.
Jake Scott, partido o suficiente por suas excentricidades em videoclipes, pacotes bastante convencionais, se não impessoais. Sobriedade é exigida e é, no fim, a escolha certa. Às vezes o diretor se permite alguns efeitos muito legais, a sequência de tempo de um pequeno avião ou não-nojentas em algumas sequências realmente elegantes de noite, mas nada diferencia ‘Welcome to the Rileys’ de outra produção calibrada para o Sundance. O que estabelece isso, com exceção de outros bons atores de seu elenco. Melissa Leo em ‘Frozen River’ já foi incrível, faz uma atuação realmente gritante. James Gandolfini é simplesmente perfeito para o papel, o antigo Tony Soprano é capaz de carregar um filme em seus próprios ombros e olhos, ele impressiona sustentavelmente. E a surpresa é, bem, Kristen Stewart como a jovem adulta prostituta que finalmente quebra sua imagem romântica e boba. Boa escolha.
Fonte: kristenteam
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