quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Melhor em WTTR do que em Twilight

Confira abaixo um artigo que fala que Kristen Stewart se saiu melhor em Welcome to the Rileys do que na Saga Crepúsculo.


Aos vinte anos, ela tem aparecido em um bom número de estudos temáticos de personagens mais avançados (“Adventureland” está entre eles), sugerindo a antítese entre o drama sombrio e os vampiros das telonas. Frequentemente, os filmes “Crepúsculo” transformam o talento de Stewart em uma atenuação aceitável para uma visão plástica de uma pós-adolescente frustrada. Em “Welcome to the Rileys” Stewart oferece a versão legítima do modelo de um papel que rejeita padrões comerciais: Ela interpreta um strpper de 16 anos. Apesar de seus problemas emocionais, as habilidades paternais não aparentes de Doug (Gandolfini) surgem, criando uma desculpa para escapar de seu casamento obsoleto com a igualmente mal-humorada Lois (Melissa Leo).
Com uma obssessão crescente em consertar a vida obscena de Mallory, a verdadeira motivação de Doug envolve a sua tentativa de criar uma versão fantasmagórica da vida de sua própria família quebrada. “Eu me sinto como se tivesse pousado em Marte”, ele diz após alguns dias de seu novo ajuste, e isso tem uma qualidade sobrenatural comparado a uma casa de subúrbio, que ele deixou para trás.
Obviamente, essa não é somente a apresentação de Kristen Stewart. Com uma volta de 180º no território de Tony Soprano, Gandolfini expressa uma fragilidade ainda maior do que a adolescente que seu personagem se esforça em proteger. Seu rosto, uma carranca congelada, expressa tudo o que suas palavras não conseguem. Em uma das primeiras cenas, Doug se encontra passeando pelo cemitério, sem rumo por causa das lápides de seus conhecidos, de sua família e, inesperadamente, com seu próprio nome, prematuramente colocado por sua esposa. Com um encolher de ombros sutil, Gandolfini expõe o andamento da meditação do filme no luto e na moralidade.
Ainda assim, o roteiro de Ken Hixon dá  à Stewart um centro atrevido das atenções. Aqui, os limites das capacidades de Stewart na tela enfrentam o seu teste final. Suas piadas explícitas arruinam a magia da narrativa, à vezes, levando a história para o nível das “Showgirls”. “Deus, alguém abriu uma lata de atum?”, disse ela consigo mesma depois de tirar um dólar em sua virilha, enquanto Doug a leva pra casa por desvios. Vendo o seu desdém, ela responde, “Eu aposto que suas bolas cheiram a maçã fritas, certo?” Stewart pode ficar com raiva e ser agressiva, mas no momento em que ela se exibe, algo cheira como peixe, e não é o dinheiro. Esses acessos de raiva mais fracos são neutralizados pela Mallory cansada revirando os olhos para o apoio paterno de Doug ao invés de levantar a sua saia.
Satisfatoriamente em movimento, se não particularmente inovador, “Rileys” foi um dos dois filmes de Stewart no Festival de Sundance deste ano. O outro, a biografia cinematográfica desorganizada de Joan Jett, chamada “The Runaways”, deixou subentendido que Stewart tinha perdido a capacidade de interpretar papéis dramáticos sérios. “Rileys” contrariou essa suposição, provando que a atriz faz o seu melhor trabalho quando coloca o personagem pra baixo, não para cima.
Fonte: kristenteam

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